"Julian Assange agradece aos equatorianos e sobretudo ao Presidente Rafael Correa terem-lhe concedido asilo" e "pediu ao seu advogado para apresentar uma ação na justiça para proteger os seus direitos e os da WikiLeaks", acrescentou Baltasar Garzón. ."Insistimos em que foi concedido asilo e iremos defendê-lo. Há uma perseguição. Apoiaremos Assange no seu direito fundamentaol para obter o salvoconduto e poder viajar para o Equador", afirmou Garzón, citado pelo ABC..Assange tem uma intervenção pública marcada para hoje às 14:00 (13:00 GMT). Esta foi anunciada, esta quinta-feira, através da rede social Twitter, mas persistem dúvidas sobre os moldes em que vai decorrer, uma vez que o australiano arrisca ser detido se sair do apartamento protegido pela embaixada equatoriana, situada num imóvel no bairro luxuoso de Knightsbridge, em Londres..O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico confirmou no mesmo dia à agência AFP que as partes comuns do imóvel não são território diplomático, colocando-se apenas a possibilidade "segura" de falar a partir da varanda ou mesmo de uma janela..O WikiLeaks tem sido lacónico sobre a logística que estará a ser preparada para a aparição de Assange, tendo o porta-voz Kristinn Hrafnsson indicado à agência AFP que o pouco que sabia não podia divulgar por "razões de segurança"..As autoridades britânicas indicaram, esta quinta-feira, que o asilo concedido a Assange pelo Equador não mudava "nada" sobre a determinação de Londres de o extraditar para a Suécia, que o reclama pela acusação da prática de violação e agressão sexual.